Dúvidas Gerais
A escova dental deve ser macia, ter cerdas de boa qualidade e a cabeça pequena, para que o usuário possa direcionar a escovação a cada dois dentes de cada vez. Quanto menor o paciente, menor deve ser a sua escova. A maioria das escovas é muito eficiente quando usadas com a técnica correta de higienização. Após a escovação deve-se sempre secar a escova antes de guardá-la, para que ela não acumule bactérias.
O creme dental é menos importante do que a técnica correta de escovação e a qualidade da sua escova. Uma boa escovação pode até ser feita sem creme dental. A grande vantagem da utilização dos cremes dentais é a de que alguns deles possuem flúor e cálcio em sua composição, o que contribui para a saúde do esmalte dentário.
Bebês que ainda não têm a dentição completa podem usar escova?
Os bebês que estão iniciando a dentição podem e devem ter a higienização realizada com a ajuda de fralda ou de gaze molhada em água sempre filtrada. Existem, também, dedeiras com cerdas nas pontas que parecem escovas dentais e são indicadas para bebês. Mesmo sem dentes, é importante cuidar da saúde bucal do bebê.
Crianças podem usar o mesmo creme dos adultos?
As crianças que não sabem cuspir devem usar pastas especiais, sem adição de flúor. Quando elas aprendem a cuspir, podem usar os mesmos dos adultos.
Qual é a diferença entre fio dental a fita dental? Qual é o melhor?
Depende de cada usuário. Se ele tem os dentes muito unidos, provavelmente a fita dental não vá passar entre eles, neste caso só o fio dental. Porém, a fita, por ser mais larga, consegue remover mais resíduos. O importante é que nenhum deles deve desfiar; se a fita/fio desfiar ou cortar é porque tem alguma restauração mal adaptada naquele local.
Para que servem os anti-sépticos, do tipo enxágue bucal?
O anti-séptico tem benefício muito pequeno quando o comparamos a escovação e ao fio dental (isoladamente são suficientes). Isto porque temos um grande fluxo de saliva, o que faz com que o anti-séptico permaneça por pouco tempo na cavidade bucal, não dando tempo de agir. Além disso, a placa bacteriana é um biofilme muito bem organizado que é removido completamente somente com a limpeza mecânica (fio/fita/escova). A limpeza química (bochechos), não consegue chegar nas camadas internas deste biofilme.
Qual a importância de escovar a língua?
Na língua existe uma camada de papilas gustativas – pequenas saliências que são responsáveis pelo reconhecimento do sabor dos diferentes alimentos. O acúmulo de resíduos de alimentos se fermenta e cria bactérias, que se não forem removidos corretamente, formam uma camada branco-amarelada chamada saburra lingual. Essa camada é que provoca o mau hálito. Para evitar o acúmulo bacteriano é muito importante escovar a língua sempre durante as escovações, com movimentos suaves que se estendam por toda a sua superfície. É recomendado também o uso de raspadores de língua (vendidos em farmácia) que fazem essa limpeza com mais eficiência.
Como é feito o clareamento dental?
Existem três formas de se fazer o clareamento. No tratamento convencional, o dentista molda uma placa no formato dos dentes do paciente. Preenchido com gel para clareamento, o paciente usará esse molde de cinco a seis noites, em sua casa, até o resultado ficar satisfatório. Já o clareamento a laser é realizado em uma hora, no consultório. A vantagem é a rapidez e maior comodidade, já que no clareamento comum o paciente deve dormir com a placa e o gel. O clareamento a laser é rápido e simples, mas tem resultados significativos. Este tratamento não estraga os dentes, pois é feito a base de Peróxido de Carbamida, composto que libera o oxigênio responsável pelo clareamento dos dentes. É possível também clarear os dentes com canais já tratados e, para evitar o escurecimento, a longo prazo, é melhor evitar alimentos com corantes (chocolate, café, coca cola, vinho tinto) e o cigarro – o pior vilão.
Provavelmente porque está instalada uma doença gengival. As doenças gengivais, na maioria das vezes, não causam dor, o que faz com que a pessoa não procure o atendimento do dentista, agravando o quadro. É importante ficar atento aos sinais da instalação de doenças gengivais, como o sangramento ao escovar ou passar o fio dental ou a retração gengival, o inchaço da gengiva e, em casos isolados, até mesmo alguma dor.
Periodontite é uma doença causada por bactérias e que, portanto, é contagiosa. A causa mais comum é a higienização incorreta dos dentes, pois as bactérias se proliferam em meio a restos alimentares. Os sintomas são inflamação, sangramento (na fase inicial), retração das gengivas (expondo a raiz e dando a impressão que os dentes estão mais compridos) e mobilidade, o que pode levar a perda dos dentes. O tratamento é feito através de raspagens e, em casos mais graves, do uso de antibiótico. É importante que o paciente colabore, fazendo a correta higienização com pasta e escova 3 vezes ao dia, o uso do fio dental e de enxaguatórios bucais. O uso do aparelho ortodôntico nesta fase não é indicado.
O que é placa bacteriana? E tártaro?
A placa bacteriana e as temidas cáries são provocadas pela má-escovação. A escovação ineficiente permite o acúmulo e o aumento da placa, que é uma massa de bactérias que causa cáries. Já o tártaro, ou cálculo dental, nada mais é do que a placa bacteriana que é calcificada pelos sais existentes na saliva. A placa bacteriana que não é removida devido à escovação incorreta ou insuficiente se transforma no tártaro, que então só pode ser removido pelo dentista, através de raspagens.
O que é anestesia? Por que temos medo dela?
A anestesia é um recurso seguro, necessário e eficiente no tratamento odontológico. O medicamento é aplicado por meio da injeção para tirar momentaneamente a sensibilidade de uma região da boca e poder tratar um ou vários dentes. Há algumas razões que levam as pessoas a sentirem desconforto diante desta situação. Em primeiro lugar, isso acontece pelo fato de o medicamento ser injetável e poucas pessoas superam o temor infantil da injeção. Depois, trata-se de uma substância química que pode causar reação alérgica e esse fato, por ser conhecido, assusta quem não tem conhecimento médico.
Todas as pessoas podem tomar anestesia?
Há casos em que o paciente não deve ser anestesiado. Quem possui hipertensão arterial, alergias diversas, histórico cardíaco ou vascular dignos de cuidados, é recém-transplantado, tem histórico de acidente vascular cerebral, está grávida ou desconfia de algum problema de saúde não deve ser anestesiado. Por isso, é muito importante informar o dentista sobre seu estado de saúde antes do procedimento odontológico. Usuários de drogas também não podem receber anestesia.
Por que há maior sensibilidade nos dentes restaurados e com canal?
A sensibilidade térmica pode se manifestar em um dente com o canal tratado, porém com grau diferente de um dente não tratado. É preciso observar se o tratamento de canal foi realizado em todas as raízes (condutos) e se a sensibilidade é realmente deste dente, pois pode ocorrer a sensibilidade reflexa, que é quando o ponto de sensibilidade é tido como o do dente que se fez canal, porém sua origem é em outro dente.
Pode-se entender profilaxia como uma ”faxina”, uma limpeza física dos dentes utilizando ora instrumentos rotatórios e pasta abrasiva, ora jato de material abrasivo como o bicarbonato de cálcio. Este procedimento não prejudica a integridade dos dentes.
É um acessório aplicado no dente, que não precisa ser desgastado. O piercing pode ser colocado em dentes naturais ou em facetas estéticas, de resina e porcelana. Eles apenas não podem ser colocados em facetas de metal. Somente os cirurgiões-dentistas podem colocar e retirar o acessório, pois ele é colado com o mesmo produto utilizado para fixar o aparelho ortodôntico nos dentes. Não é necessário aplicar anestesia – a instalação não causa nenhum tipo de dor – e sua aplicação não demora mais do que 15 minutos. O piercing pode ficar no dente por tempo indeterminado, mas o ideal é que seja trocado a cada três meses. Para sua conservação, é importante evitar morder os alimentos diretamente com o dente enfeitado.
Mais conhecido como tratamento de canal, ocorre quando a polpa dentária é atingida, geralmente por um processo avançado de cárie. A polpa do dente é o conjunto de nervos e vasos existentes no interior do dente, e, quando removida, é substituída por uma pasta obturadora. Os sintomas mais característicos que indicam o tratamento de canal são dor espontânea, de forma latejante e que aumenta com o calor. O tratamento do canal é indolor, devido ao uso de anestesia local. Existe a possibilidade de o paciente sentir dor nas primeiras 48 a 72 horas, decorrente da aplicação do anestésico e da manipulação do dente. Nestes casos, o dentista poderá prescrever o uso de medicamentos.
Tecnicamente nomeado Endodontia, ocorre quando a polpa dentária é atingida, geralmente por um processo avançado de cárie. A polpa do dente é o conjunto de nervos e vasos existentes no interior do dente, e, quando removida, é substituída por uma pasta obturadora. Os sintomas mais característicos que indicam o tratamento de canal são dor espontânea, de forma latejante e que aumenta com o calor. O tratamento do canal é indolor, devido ao uso de anestesia local. Existe a possibilidade de o paciente sentir dor nas primeiras 48 a 72 horas, decorrente da aplicação do anestésico e da manipulação do dente. Nestes casos, o dentista poderá prescrever o uso de medicamentos.
A Ortodontia é uma especialidade da Odontologia que cuida da prevenção e do tratamento dos problemas dos dentes em má posição nas arcadas dentárias.
Há duas razões para realizar um tratamento ortodôntico: estética e funcional. Na estética, a correção melhora a fisionomia, conferindo traços mais harmônicos. Na funcional, a posição dos dentes nos ossos da face muitas vezes não permite um contato correto entre os dentes da arcada superior e os da arcada inferior. É a má oclusão, que pode ter origem ainda na fase de formação do bebê ou que pode ser desencadeada através do uso da chupeta, do hábito de chupar o dedo ou roer unhas.
Por que os dentes ficam tortos?
O aleitamento materno proporciona maxilares melhor desenvolvidos, que, conseqüentemente, propicia um melhor alinhamento da dentição, diminuindo a necessidade futura do uso de aparelhos ortodônticos. Porém, poucos sabem que a amamentação tem reflexos futuros na fala, respiração e dentição da criança. Se a criança faz uso prolongado da mamadeira, a tendência é que não se respire corretamente pelo nariz. Quando a criança respira pela boca, os dentes ressecados ficam mais expostos à cárie e as gengivas ficam inflamadas; os maxilares tendem a sofrer deformações e os dentes a ficar tortos, aumentando também o processo de cárie. O uso da chupeta por muito tempo, o hábito de chupar o dedo e a perda precoce dos dentes de leite também afetam o posicionamento dos dentes. O apinhamento, que é a falta de espaço para acomodar todos os dentes, pode, também, fazer com que os dentes fiquem tortos ou “encavalados”.
O tratamento ortodôntico pode ser feito em adultos?
O tratamento pode ser feito em todas as pessoas e em qualquer época, desde que haja saúde periodontal (gengivas). A idade ideal para a colocação do aparelho está entre a pré-adolescência e a adolescência, quando o complexo craniofacial (formação das arcadas e dos dentes) está ainda em desenvolvimento e a movimentação para colocá-los na posição correta é bem mais rápida. No entanto, preocupados com sua saúde e aparência, cada vez mais adultos estão usando aparelhos. A diferença é que o processo é apenas um pouco mais demorado. Em que idade deve ser realizada a primeira consulta ortodôntica? Apesar de não existir idade mínima para realizar a primeira consulta com o Ortodontista, a época mais oportuna é no começo da troca dos dentes de leite pelos dentes permanentes, ou seja, no início da dentição mista.
Como funciona o aparelho ortodôntico?
A Ortodontia baseia-se em princípios físicos da mecânica (técnica de movimentação) e princípios biológicos do ser humano (capacidade de gerar e absorver tecido ósseo). O aparelho fixo ou móvel movimentará gradativamente os dentes para a posição correta. Essa movimentação é possível graças à pressão exercida pelos fios, elásticos, molas, etc. dos aparelhos fixos ou pelo conjunto do aparelho móvel, forçando o sistema de absorção e formação de osso ao redor dos dentes.
Quanto tempo vou usar o aparelho ortodôntico?
Em geral o tratamento ativo com aparelho ortodôntico leva de um a três anos. O tratamento interceptivo ou procedimentos precoces podem levar poucos meses. Na verdade, o tempo depende da severidade do problema, do crescimento da boca e da face do paciente e da cooperação do paciente. Problemas mais simples usualmente requerem menos tempo e alguns indivíduos respondem mais rápido que outros. O uso de elásticos e/ou aparelho extra bucal, se prescrito pelo ortodontista, contribui para completar o tratamento devidamente.
Por que fazer a manutenção do aparelho uma vez por mês?
Nosso organismo aceita muito bem a técnica ortodôntica a cada 28 dias. Uma ativação mais freqüente ou força exagerada (aceleração do tratamento) em períodos inferiores a 28 dias causam lesões nas estruturas de suporte dos dentes (osso e raízes) chegando a casos de perda dos dentes. A cada consulta são realizados avaliações e controle dos resultados obtidos pela última ativação, seguindo o planejamento ortodôntico feito especialmente para cada paciente. Os intervalos entre as consultas não devem ser menores do que 15 dias e nem maiores do que 45 dias, e isso inclui a troca das “borrachinhas”, já que este processo é uma etapa da ativação do aparelho. Portanto, o paciente deve também cooperar, sempre evitando atrasos e faltas nas consultas.
O que pode acontecer se houver interrupção do tratamento ortodôntico?
Às vezes um paciente que está usando aparelho comunica que quer tirá-lo por acreditar que o resultado já está satisfatório ou simplesmente precisa fazê-lo por questões pessoais. Em ambos os casos, o paciente precisa arcar com as conseqüências do tratamento interrompido e ter consciência do que pode acontecer com os dentes. Ao interromper um tratamento ortodôntico, todas as conquistas obtidas até então podem se perder, ou seja, os dentes podem retornar a posição original. Isto é bastante comum quando não se termina um tratamento com estabilidade. Já nos casos em que o paciente simplesmente “desaparece” do consultório, é importante que ele saiba que se não houver a manutenção dentro do período estabelecido pelo dentista, o fio ortodôntico permanece agindo e pode comprometer a estrutura dos dentes. É fundamental retomar o tratamento ou retirar (pelo menos) o fio. Para retomar o tratamento após um longo período sem manutenção, provavelmente será preciso fazer uma nova documentação ortodôntica ou, no mínimo, uma radiografia panorâmica. A documentação tem um prazo de validade e, como os dentes já se movimentaram, essa documentação já não corresponde mais a situação bucal atual.
Para que serve a Documentação Ortodôntica?
A Documentação Ortodôntica é composta por exames radiográficos do crânio (telerradiografia), das arcadas (radiografia panorâmica) e modelos dos dentes em gesso, realizados no centro de radiologia ortodôntica. Com esse exame serão feitos estudos para definir qual técnica e aparelho será mais eficiente, além da projeção do crescimento da face nas crianças e nos jovens, podendo prevenir problemas que poderiam acontecer no futuro.
Quais são os tipos de aparelho mais usados?
Existem, basicamente, dois tipos de aparelho ortodôntico: o móvel e o fixo, que pode ser metálico, auto-ligado e o de cerâmica (transparente). O ortodontista poderá orientar com precisão o tipo de aparelho mais adequado para cada caso. Existem também aparelhos acessórios que, usados junto com o fixo, auxiliam na complementação técnica do tratamento, como o aparelho extra bucal, a mentoneira e os expansores.
É o aparelho que é encaixado nos dentes e pode ser removido pelo próprio paciente, na hora das refeições e da higienização. O aparelho móvel é moldado em gesso e posteriormente confeccionado em um laboratório de prótese.
As pequenas peças que são fixadas em cada um dos dentes são chamadas braquetes; os anéis metálicos que ficam ao redor dos molares são as bandas e ambos funcionam como suporte para os fios. A instalação do aparelho nem sempre ocorre de forma imediata, sendo necessárias algumas consultas para efetuá-la. Em alguns casos a instalação acontecerá primeiramente na arcada superior; no momento adequado, será instalada a arcada inferior.
O aparelho estético (transparente) é feito de cerâmica e, embora seja um material muito resistente, não é tanto quanto o aparelho metálico. Assim, é preciso ter mais cuidados com o aparelho estético, para evitar quebras e manchas. Toda a alimentação com cores muito intensas tem probabilidade de manchar o aparelho e o mesmo ocorre com o uso do cigarro. Deve-se evitar ingerir alimentos com corantes, como beterraba, mostarda, molho de tomate, café, vinho, coca-cola, etc. Quando não for possível evitar esses alimentos, dosar a quantidade e higienizar (escovar os dentes) o mais rápido possível, para evitar um contato mais prolongado do corante com o aparelho.
É um tratamento ortodôntico fixo, parecido com o convencional, porém os braquetes são colados na face interna dos dentes.
Por que tratar de todos os problemas clínicos antes de colocar o aparelho ortodôntico?
Instalar o aparelho ortodôntico em dentes não tratados (tanto fixo quanto móvel), dificulta a limpeza dos locais onde as bactérias ficam armazenadas; e com o acúmulo de restos alimentares, ocorre a associação perfeita para a destruição dos dentes pelas cáries. Desde que o aparelho tenha sido instalado em dentes tratados, é perfeitamente possível higienizar os dentes durante o tratamento.
Quanto tempo leva pra se acostumar com o aparelho ortodôntico?
Não há um tempo específico para se acostumar com o aparelho, e isso também não depende da idade. Depende, na verdade, da resistência do paciente e de sua suscetibilidade à dor. A primeira semana é sempre mais difícil, pois o aparelho incomoda muito, e o paciente pode precisar da cera protetora e algum produto anestésico. Passada esta primeira fase de dor, o paciente pode sentir dificuldade em falar, já que o aparelho pode atrapalhar também a dicção. Mas com o tempo, o paciente se acostuma e quase que volta totalmente ao normal o desempenho ao falar. Posteriormente, ao fazer a manutenção mensal, o paciente pode sentir dor por 1 ou 2 dias, mas esta sensação também é normal.
Como cuidar e manter os dentes limpos usando aparelho?
Um dos fatores mais importantes para evitar manchas, descalcificações ou erosões nos dentes, durante e após o uso do aparelho ortodôntico, é a regularidade na escovação. Ela deve ser feita de 4 a 5 vezes ao dia ou após a ingestão de qualquer tipo de alimento. Após as refeições, faça a escovação normal, realizando movimentos circulares sobre a arcada. Em seguida, posicione a escova entre o aparelho e a gengiva, para limpar os resíduos mais difíceis e todas as partes do acessório. À noite, repita o processo de escovação e, ainda, use a escova bitufo ou interdental para limpar os lugares de difícil acesso. Em seguida, passe o fio dental utilizando o passa-fio, uma espécie de agulha de plástico que ajuda a inserir o fio entre todos os dentes. Por último, faça bochechos com um anti-séptico bucal, de preferência com flúor.
Existe a possibilidade de os dentes retornarem à posição original após a retirada do aparelho?
À posição original, não. Podem ocorrer pequenas acomodações pós-tratamento, que podem estar ligadas ao crescimento e à s alterações funcionais. Essa tendência é normalmente bem controlada e minimizada através de um bom planejamento, de perfeita execução da técnica ortodôntica e da utilização correta dos aparelhos de contenção.
No final do tratamento, quando são retirados as bandas, os braquetes e os fios, o paciente entra na fase de contenção. O paciente deve usar a contenção (que poderá ser fixa ou móvel) por alguns meses para evitar que os dentes voltem à antiga posição do início do tratamento. O tempo de uso da contenção será estabelecido pelo ortodontista.
A pessoa que já tem prótese dentária pode usar aparelho?
Não há problemas em colocar aparelho ortodôntico sobre a prótese, apenas não poderia se fosse implante. No entanto, dependendo do tipo de acabamento, talvez seja necessário desgastar um pouco a superfície esmaltada da prótese para a fixação do braquete (a peça metálica que é colada em cada dente). Se a necessidade de desgaste for grande, para não danificá-la, o dentista poderá substituir a prótese de porcelana por uma provisória, recolocando-a no término do tratamento.
Quando o implante é recomendado?
É recomendado nos casos em que não exista mais a raiz do dente ou que esta não possa ser aproveitada, pois sempre que possível, é melhor manter a própria raiz dental como pilar de sustentação. Para a realização do implante, serão feitos exames radiográficos prévios (panorâmica e tomografia), para avaliar a quantidade de osso remanescente (altura e espessura) e verificar se há estrutura óssea suficiente para receber o implante.
Quem usa aparelho fixo pode colocar implante?
Sim, desde que haja um diálogo com o Ortodontista, pois o implante, uma vez colocado, não pode mais mudar de posição.
O implante pode causar algum tipo de rejeição?
Como o titânio é um material biocompatível, é bem aceito pelo organismo, assim como os pinos usados pelos ortopedistas, feitos com o mesmo material. O que pode ocorrer, em alguns casos, é haver a formação de uma fibrose, e não de osso, ao redor do implante. Ou seja, formar uma cicatriz, um tecido que não dá estabilidade. Neste caso, é preciso remover o implante, limpar a fibrose e fazer uma nova cirurgia.
Quanto tempo dura um implante?
O tratamento com implantes visa a reabilitação a longo prazo. Porém, esse tempo é determinado pela manutenção que se tem por meio da correta higienização dos mesmos. A maioria das afecções que acometem os dentes e gengivas (placa bacteriana, gengivite, tártaro) também pode se instalar nos implantes. Por isso, escovação eficiente (uso de escovas e fios dentais especiais) e retornos periódicos ao dentista são fundamentais para a longevidade do tratamento.
O que é um implante de carga imediata?
O sistema é denominado implante de carga imediata quando, logo após a instalação do pino de titânio, a prótese que substituirá o dente perdido precisa ser imediatamente acomodada. Este processo é utilizado para finalidades estéticas, quando uma pessoa perde um dente em situações imprevistas. Este tipo de implante é indicado para regiões anteriores (dentes da frente) onde a força mastigatória é menor e a questão estética é crítica, resultante da necessidade de reposição imediata do dente.
A Prótese fixa é utilizada na restauração parcial ou total do dente (coroa ou prótese fixa unitária) ou na substituição de um ou mais dentes perdidos, sendo fixada sobre a raiz remanescente (se houver) ou nas laterais dos dentes naturais do paciente (preenchendo o espaço deixado pelo dente ausente) previamente preparados pelo dentista. Recebe o nome de fixa porque não pode ser retirada pelo paciente; somente o dentista pode retirá-la, utilizando instrumentais ou brocas apropriadas.